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Vampiro: A Máscara | Como conciliar a ação com horror pessoal?

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Salveee, bebês! Tópico que sempre causa discussões. Mas vamos trocar essa idéia sem cagação de regra?  Vampiro: A Máscara (bem como todos os RPGs da White Wolf) é um jogo de horror pessoal. Porém, todavia, entretanto... Não são raras as mesas que focam no lado mais... X-Men da coisa. Onde a temática de horror pessoal é colocada de escanteio e para dar lugar a histórias focadas na ação e uso exarcebado de poderes. E qual o problema disso? NENHUM!  Afinal a mesa é sua!  Maaaas... Isso pode gerar certa frustração de ambos os lados. Se um jogador focado em interpretação, terror e dilemas entrar em uma mesa onde o grupo quer mais porradaria vai ficar deslocado. Bem como jogadores que tem mais ímpeto para ação vai achar uma sessão focada em jogos políticos monótona. A questão é: e quando temos um grupo misto? Tudo isso se resolve na sessão zero. E aqui entra o importante papel do Narrador em esclarecer qual o clima da história.  Infelizmente a sessão zero ainda é esquecida...

Boas vindas e introdução

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  Saudações! É uma prazer recebê-lo(a) aqui, nesta noite insone. Permita que eu me apresente. Sou o Pontes, Rodrigo Pontes, na verdade... Mas meus amigos e amigas me chamam de Pontes e uma vez que você está aqui, espero que nossa relação evolua para uma longa e frutífera amizade. Eu sou Narrador de RPG já se vão uns 27 anos. Eu conheci o RPG de mesa, na verdade, por um jogo de tabuleiro que nem sequer era um RPG: o Hero Quest. Isso lá em 1994. Logo depois fui apresentado ao lendário e mais famoso RPG criado o Dungeons & Dragons, lançado no Brasil, à época, pela Grow. Ah, aquelas tardes na companhia de amigos nas quais exploramos mundos fantásticos e cheios de magia e tesouros, ficarão sempre na memória... Mas eu cortejava internamente outros tipos de histórias, mais sombrias e aterrorizantes. Eu já tinha lido sobre Vampiro: A Máscara na revista Dragão Brasil - que era praticamente a única revista especializada em RPG de mesa, nos anos 1990 - mas quando peguei nas mãos a edição de V